Dicas para você curtir tranquilo o Universo Paralello

Contextualizando-se:

O que é? Universo Paralello é um festival de música eletrônica, cultura e arte. No preço do ingresso está incluso uma vaga no camping, entretanto algumas pessoas ainda preferem hospedar-se fora do festival e pagar por isso fora a parte. O festival reune em torno de 20 mil pessoas e a música rola durante 24hs por dia em todos os dias oficiais do festival, 9 dias.

Onde? A praia onde o festival acontece chama-se Pratigi, que fica no município de Ituberá, Bahia.

Quando? Acontece no período da virada do ano, geralmente entre os dias 27/12 e 04/01, a cada dois anos.

Vou apresentar aqui nosso relato de viagem e algumas dicas para aqueles que estão pensado em conhecer.

Antes de irmos eu procurei por informações sobre o festival, dicas mesmo, mas na verdade só encontrei vídeos, fotos e algumas informações gerais. E não eram de participantes, pessoas como eu. Eram de blogs e pessoas que para mim mais pareciam marketeiros do evento, e não pessoas que iam falar das coisas ruins, assim como das boas. Por isso decidi divulgar aqui minha experiência de forma mais objetiva e útil possível. Vou dividir o post em tópicos de interesse. Este relato é referente a UP #13 de 2015/2016.

Ter uma expectativa próxima da realidade, ou ainda menor que a realidade, é importante pois vai definir o quanto você vai gostar de algo, pois:

FELICIDADE = REALIDADE - EXPECTATIVAS (fórmula apresentada neste artigo e que eu concordo)

Assim, se preparar para o que o evento tem de bom e ruim só vai te ajudar a aproveitar melhor enquanto você estiver lá. Vamos ao relato!

SEGURANÇA

Não tivemos nenhum problema com furtos na nossa barraca, mas também tomamos algumas precauções, principalmente pois não fomos para o festival com um grupo, fomos em um casal, situação bem mais vulnerável. Medidas que tomamos:

- não ficar no festival até o último instante possível: seguranças do festival nos falaram que os furtos são mais frequentes ao final do festival; Saímos no festival no dia 3 de manhã. Na verdade várias pessoas saem no dia 02, logo após se recuperarem da virada. Não saímos do festival por causa da informação dos furtos, mas sim porque decidimos que era a hora e que aproveitaríamos mais em conhecer outro local do que permanecendo no festival. Mas não sabemos o quanto os furtos aumentam depois dessa data, já que o festival não divulga muitos dados a respeito de nada.

- cadear a barraca, porém não deixar o cadeado à mostra: pessoas que frequentaram o festival outros anos falaram que as barracas com cadeado estavam sendo alvo de furto (pois na cabeça dos assaltantes tinham algo de valor dentro) e que os ladrões estavam carregando a barraca inteira para outro local para poder fazer seu serviço com mais tranaquilidade;

Por causa disso decidimos colocar cadeado, mas não deixá-lo amostra. Deste modo, não chamava a atenção de quem passava pela frente e se alguém se aproximasse com a intenção de levar algo ela teria que passar pelo dificultador, o cadeado, tendo que ter consigo alguma ferramenta para conseguir acesso à barraca.

- não ficar isolado, escolher um local iluminado e movimentado: acampamos perto de um posto de seguranças e perto de um restaurante, então havia sempre um bom movimento de pessoas. Também o restaurante provia luz extra, deixando o local bem iluminado. Nos apresentamos ao pessoal do restaurante e fizemos questão de que eles soubessem qual barraca estávamos acampados, assim, qualquer estranho seria identificado.

Furtos em geral: aqueles que não acontecem nas barracas, mas pelo festival mesmo.

O único problema que tivemos foi com o furto das minhas havaianas. Eu queria, obviamente, dançar com os pés na areia. Por isso tirei os chinelos e coloquei junto a outros enquanto dançávamos. Na hora de ir embora eles não estavam mais lá. Fomos algumas vezes no achados e perdidos, mas o pessoal que trabalhava lá disse que não deveríamos ter esperança, pois pessoas estavam roubando chinelos e vendendo adiante a 20-30 reais o par. A nossa dica é que você fique de olho em seu chinelo e que até leve um par extra, caso aconteça algum problema com o seu.

Fora isso vimos muitas pessoas compartilhando seus objetos e devolvendo eles no achado e perdidos, o que foi algo bem positivo.

HIGIENE

Infelizmente, este foi um dos piores aspectos do festival. A água disponibilizada para o público tomar banho era salgada e com mal odor. Primeiro pensei que vinha do mar, mas alguns nativos falaram que vinha do mangue, o que é bem pior, visto que esta água fica parada e quase que podrificada com a quantidade de flora em decomposição dentro dela, fora esgotos, algo que polui grande parte dos mangues - que não sei se é o caso deste, mas mesmo sem esgoto a água não é própria para o banho.

Algumas pessoas reclamaram na página do evento no Facebook sobre problemas cutâneos advindos da água: Coceira, irritação, manchas, erupções, entre outros.

É inadmissível que um evento dessa proporção não providencie água tratada para o banho de seus participantes. Acredito que se eles tivessem qualquer preocupação com o bem-estar dos participantes, principalmente por ser um evento tão longo, eles resolveriam  este problema. Mas a questão aqui parece claramente ser financeira. É muito comum empresas e eventos apenas serem "green" quando isso significa uma redução de custo para eles, e usam do status "green" para fingir que tem alguma consciência ambiental.

TRANSLADOS

Fomos de avião até Salvador e então pegamos o translado de ônibus oficial do festival, o UP BUS.

O deslocamento dura cerca de 6 horas e custou entre 220 - 320 reais, dependendo de quão cedo você reserva e paga seu lugar.

Eu, particularmente, depois que descobri que eu poderia ter pego um catamarã de Salvador para Morro de São Paulo, belíssima praia que fica há apenas 40 min de carro do evento, eu teria escolhido comprar apenas a volta de ônibus. Ou na verdade fazer ambos os trajetos de catamarã, que é bem mais rápido. São 1:50 min de viagem marítima e então 40 min de táxi ou ônibus até o evento, um total de 2:30hs contra 6 horas no busão.

*Me foi relatado que a ida de catamarã é tranquila, mas que a volta é contra a maré, e então o transporte balança bastante e várias pessoas passam mal.

Se você já usou o catamarã, poste sua experiência nos comentários e ajude os viajantes a fazerem uma boa viagem.

Informações sobre o translado marítimo:

http://www.morro.travel/turismo/traslado-salvador-morro-de-sao-paulo.htm#via_maritima_barco_catamara

Na minha opinião, o festival é muito longo. Você dança em todos os palcos, assisti os shows, medita, faz yoga, aprende malabares, caminha na orla da praia, comi em todos os restaurantes da praça de alimentação, e ainda tem uns 4 dias de festival pela frente e você está exausto. O festival é intenso. Não sei, senti que já tinha vivido o festival e estava pronta para ir embora, também queria silêncio, chega uma hora que a música constante se torna demais. Por isso acho super válido aproveitar a viagem para conhecer Morro de São Paulo e também Salvador.

Morro de São Paulo, BA

Fonte: http://www.qualviagem.com.br/10-passeios-imperdiveis-em-morro-de-sao-paulo-bahia/

Um dos lugares que mais curti em Salvador foi o Farol da barra. Lindo lugar e com várias opções de bares e restaurantes. Super recomendo!

Farol da Barra, Salvador

Fonte: http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1669094-salvador-em-bairros-nova-barra-vira-ponto-de-encontro-premium

*Acho importante divulgar também que a empresa Magic Lamp não proveu serviço conforme pago e contratado. Várias pessoas no aeroporto e no evento reclamando do serviço prestado. O maior problema, pelo o que nos foi relatado, foram pessoas que compraram translados + ingressos e a Magic Lamp não tinha ingressos para distribuir, sendo que estas pessoas tiveram que pagar um valor bem mais alto no preço do ingresso na porta do evento.

DICAS

O que levamos e usamos muuuuito:

- Lanterna;

- Protetor solar;

- Dois pares de chinelos;

- Duas cangas: uma para sentar e outra pra cubrir a cabeça e ombros do sol forte durante o dia;

- Leque (siiiim!!!) Muito calor e poeira, a galera geral pedindo para usar meu leque na pista. Super recomendo;

- Lenços umidecidos

O que não levamos e deveríamos ter levado:

- vimos algumas pessoas levarem rádio para se comunicarem com seu grupo, achamos a ideia muito boa, pois realmente não dá pra contar com o sinal de celular. Bom, pra gente não faria diferença, éramos apenas duas pessoas. Mas para grupos maiores vale muito;

- mais dinheiro em espécie: foi um parto para conseguir usar o cartão para comprar as fichas de bebida, água e alimentação. Exatamente porque o sinal não é muito bom e também não é consistente, as vezes funciona, as vezes não. Por isso é bom levar em dim dim mesmo e alugar um armário para manter seus pertences. Assim você pode ir pegando dinheiro aos poucos e não vai precisar ir até o centro da cidade (40 reais e 40 min de ônibus) para retirar dinheiro. Não há caixas de saque dentro do festival.

- bucha de banho: você simplesmente não vai conseguir tirar a "craca" da pele com sabonete e sua mão. É muita sujeita, sério. No final eu ja estava lavando os pés com as unhas, uma bucha ajudaria muito.

CAMPING

O que considerar quando escolher o acampamento?

Localização

Segurança

Silêncio

Acesso ao banheiro e chuveiro

Sombra (esse aspecto pode ser "comprado". Você pode contratar pessoas do evento para fazer um teclado de folhas de coqueiros, provendo sombra para a sua barraca. Mas nem se compara a somba de árvores)

Calor e poeira

Eu explico mais sobre isso nesse VIDEO..

ESTRUTURA

A estrutura do festival é fantástica! Um dos melhores aspectos do festival. Praticamente tudo é construído com bamboo e folha de coqueiro: chuveiros, restaurantes, lojas, stands, etc.

Há 7 palcos, a estrutura de cada um deles você pode conhecer melhor neste VÍDEO.
O vídeo é uma ferramenta interessante pois você pode conferir o tipo de música que toca em cada palco.

Mapa UP #13 (disponibilizado pela organização do evento)

Vou falar dos palcos seguindo a ordem do mapa, começando pelo canto direito da praia e subindo até o Main Floor. Você pode conhecer um pouco mais da extensão do evento e a estrutura clicando AQUI.

O line-up completo dos artistas que tocaram neste ano você pode conferir abaixo.


1) TORTUGA

Fonte: Universo Paralellos fotos (grupo facebook)

Fonte: Universo Paralellos fotos (grupo facebook)

LINE-UP

UP Map - Line up Tortuga

2) 303 STAGE

Fonte: Universo Paralellos fotos (grupo facebook)

Fonte: Universo Paralellos fotos (grupo facebook)

A estrutura do 303 teve uma performance artística muito legal. Uma mistura de grafitti com animação em vídeo. A cada dia o artista adicionava um camada ao painel, muuuito irado. Confira o trabalho completo AQUI.

LINE UP

Map UP - Line up 303 Stage

3) CHILL OUT

Galera descansando no Palco Chill Out, Universo Paralello 

Fonte: arquivo pessoal

Fonte: Universo Paralellos fotos (grupo facebook)

Vista da lua cheia. O Chill Out tem bastante luz negra, o que dá um efeito especial a noite, cria uma atmosfera totalmente psicodélica.

LINE UP

Map UP - Line up Chillout

4) PALCO PARALELO

Não tenho boas fotos, ele aparece bem nesse VIDEO.

LINE UP

5) ARENA MULTICULTURAL (CIRCULOU)

Arena Multicultural, Universo Paralello

Fonte: arquivo pessoal

Apresentação de malabares Circolou 

(Fonte: grupo Universo Paralello Fotos, Facebook)

Na arena multicultural aconteciam diversas atividades, desde de yoga e meditação até aulas de malabares e apresentações artísticas. Eu, particularmente, achei o grupo bem alternativo, bem parecido com um circo - o que pode parecer óbvio se você analisa o nome do grupo, mas não foi óbvio para mim até eu assistir algumas apresentações.

6) UP CLUB

Up Clup durante o dia

Fonte: Grupo Universo Paralello Fotos, Facebook.

Up Club durante a noite

Fonte: arquivo pessoal

 LINE UP

7) MAIN FLOOR

O main floor é o coração do evento. Eu tinha a expectativa de que as apresentações culturais seriam divididas de melhor maneira entre os palcos, mas a maioria acontecia no Main Floor. Claro, na arena cultural aconteciam atividades ao longo do dia, mas entre os palcos com DJ, o Main Floor tinha atenção quase absoluta. Este foi um aspecto que não gostei. Aliás, se você procurar por fotos e vídeos do evento parece que o Universo Parelello se resume ao Main Floor, mas se você (que já foi ao evento) passou grande parte do seu tempo no Main Floor, não sabe tudo o que perdeu.

O Main Floor, como pode ser observado no mapa do evento (postado acima), é o mais longe da água. Há na verdade uma faixa de vegetação e árvores entre a praia e o Main Floor, o que resulta em ser o palco mais quente (a brisa do mar não consegue passar a barreira de vegetação) e também há muita poeira. Muita, muita, muita poeira. Juntando a poeira, o calor e a falta de vento (neste palco), você tem uma combinação perfeita para mal-estar. Garganta seca, olhos irritados, baixa de pressão, superventilação, entre outros problemas. O camping próximo ao Main Floor tinha o mesmo problema de poeira e falta de vento, o que fez com que vários campistas procurassem uma pousada para ficar de emergência, para não desistirem do festival. Parece que eles assumiram que todos os campings tinham os mesmos problemas, mas não. Abaixo vou relatar uma área de camping muito boa, porém qualquer camping perto da praia já terá mais vento e menos poeira.

Main Floor vista aérea, onde é possível ver a distância entre o palco e o mar

Fonte: Grupo Universo Paralello Fotos, Facebook.

Na parte dianteira do Main Floor havia água sendo derramada sobre os participantes por meio de um cano com furos. Isso ajudou muito com a poeira e o calor, mas apenas na pequena área dianteira em que o cano cobria. Na minha opinião, este sistema deveria cobrir uma parte bem maior do palco. Essa é minha sugestão para a organização para eventos futuros.

Os melhores clicks do Main Floor seguem:

Tema clássico do Main Floor, símbolo da UP

Fonte: Grupo Universo Paralello Fotos, Facebook.

Participantes curtindo a "chuva artificial" no Main Floor

Fonte: Grupo Universo Paralello Fotos, Facebook.

Main Floor durante o dia

Fonte: Grupo Universo Paralello Fotos, Facebook.

Main Floor durante a noite

Fonte: Grupo Universo Paralello Fotos, Facebook.

LINE UP

DICAS GERAIS

- Sempre tenha uma lanterna e um protetor solar contigo. Você pode sair de manhã e ainda sim apenas voltar quando está escuro. Ou pode sair as 8 da noite e voltar depois que a bola de fogo está queimando no céu, as 7 da manhã a sensação é de que você está embaixo de um sol das 11, apenas uma palavra: CALOR. O tempo realmente passa diferente neste universo paralello e você vai perder a noção de que dia ou horas são;

- várias pessoas que estão trabalhando no festival (seguranças, caixas, atendentes, etc) estão chapadas, muito chapadas. Você muitas vezes vai ter que ter paciência e ajudá-los. Coisas do tipo: eles te dam o produto e não recolhem a ficha, te dam o troco errado (as vezes a mais, as vezes a menos), não sabem dizer quanto deve custar a quantidade de coisas que você quer comprar, etc. Então entre no espírito e ajude, honestidade em primeiro lugar. Já facilita dizendo coisas do tipo: quero 6 fichas de bebida, como cada uma é 6 reais vai custar 36, vou te dar 50 você me devolve 14. (risos) Gente, sério! (risos)

- Pontualidade: os DJs começavam e terminavam seus sets geralmente dentro do horário previsto, o que foi bom para planejar o deslocamento entre os palcos. As atrações culturais do Circulou, em contrapartida, aconteciam ao acaso. Aconteceu conosco de irmos para Arena Multicultural e o evento começar com duas horas de atraso ou até com 45 min de antencedência,  que foi uma pena, pois as vezes a longa espera criava uma certa expectativa, pois obviamente você deixava de fazer outras coisas para estar ali, e então a apresentação decepcionava. Não porque era ruim, seria ótimo se você tivesse por coincidência cruzado pelo local e pego a apresentação rolando, mas depois de aguardar por duas horas e sua expectativa sobe e você se pergunta se valeu a pena toda a espera. 

Se eu for novamente ao festival eu faria o seguinte: se houvesse uma apresentação marcada da qual eu me interessasse, eu iria para a Arena com a expectativa de passar um tempo lá mesmo; iria levar meu swing poi e ficar brincando, ia talvez levar umas dessas plaquinhas de iniciação de conversa "converso sobre viagens" e trocar uma ideia com as pessoas que passam no local... enfim, quando a gente sabe o que esperar a gente não se frustra com uma realidade bem diferente da expectativa.

Para finalizar, eu RECOMENDO O EVENTO?

Não me arrependo de ter ido, foi uma experiência única e bem intensa. Neste sentido acho interessante que todos vão conhecer. Mas não sei se eu iria novamente. Para quem mora na Bahia deve ser uma opção barata de festejar por 10 dias. Mas se você terá que ficar horas dentro de um ônibus de excursão, ou pagar passagem de avião, acaba ficando pesado. Você tem que amar o evento para querer voltar.

Localização - praia lindíssima, porém de difícil acesso. Você fica a mercê dos preços que o festival e vilareijo te colocam, pois não há nada ali por perto.

Estrutura - muito top, um dos melhores aspectos do evento.

Comida - Bastante opções, bom sabor, porém cara. Ouvi várias pessoas dentro do festival falando que esta edição passou dos limites de preço de comida comparado com as outras edições.

Música - muitas opções

Infelizmente me parece que o evento é tão famoso que os organizadores não estão buscando fazer muitas melhorias de uma edição para a outra, pois o maravilhoso trabalho de marketing continua atraindo um novo público a cada edição.

Mas, se eu estiver errada e a organização está de fato buscando melhorias, aqui estão minhas singelas sugestões:

SUGESTÕES AOS ORGANIZADORES DO EVENTO:

Vou colocar em ordem de importância para mim.

1) MELHORAR AS CONDIÇÕES DE HIGIENE para os participantes.

2) MELHORAR AS CONDIÇÕES DE HIDRATAÇÃO dos participantes. Ter postos de venda de água em maior quantidade, 1, 5 e 10 litros. Todos os palcos deveriam ter um sistema de humidificação do ar. Até aquelas mangueiras furadas que foram colocadas no Main Floor funcionam, mas o próprio Main Floor precisava ter muuuiitas mais, distribuidas pelo palco.

3) MELHORAR E AGILIZAR A ENTRADA DAS PESSOAS ao festival nos primeiros dias. para isso eu recomendo demarcar a fila com cordas laterais por vários metros da entrada (uns 200 metros) e colocar seguranças espalhados em ambos os lados da corda, pois um dos principais problemas foram os "fura-fila". Obviamente, é necessário também dobrar o número de atendentes na entrada no primeiro dia,

4) MELHORAR O SISTEMA DE FICHAS. Ficou óbvio que cada ficha significava uma porcentagem diferenciada que o dono do restaurante teria que dar ao festival. Pelo o que podemos perceber, os proprietários não ganhavam quase nada por vender água, ganhavam um pouco a mais por vender bebidas e ganhavam mais por vender comida, já que é fabricação do próprio proprietário. Mas este sistema de fichas separadas ficou horrível para os participantes

- TER TELÕES (mesmo que pequeno) nos palcos para avisar o nome do DJ que está tocando - já que sempre há atrasos e alterações em qualquer evento - e mostrar pequenas frases ao público em relação a sua responsabilidade pela preservação ambiental do lugar e frases de redução de danos, relembrando que devem ficar hidratados, etc. Algo que não é prioritário de passar no telão, mas também poderia ser interessante, é a divulgação de apresentações artísticas que acontecerão recentemente;